Países de alta renda também precisa agir rapidamente para reduzir as suas pegadas de carbono e impulsionar o desenvolvimento de fontes alternativas de energia para ajudar a combater as alterações climáticas. Se agirmos agora, um mundo "climaticamente inteligente" é possível e os custos para atingi-lo serão altos, mas ainda administráveis. Mas para atingirmos esta transformação, destaca o Relatório, precisamos agir agora, agir juntos e agir de modo diferente.
Agir agora
É essencial agir agora ou outras opções irão desaparecer e os custos aumentarão à medida que o mundo se compromete com caminhos de alto carbono e trajetórias de aquecimento global em grande parte irreversíveis. A mudança climática ja compromete os esforços para melhorar padrões de vida e para se alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milênio. Ficar perto do nível de 2°C acima dos níveis pré-industriais de temperatura, provavelmente o melhor que pode ser feito, exige uma verdadeira revolução energética.
Agir juntos
Agir em conjunto é fundamental para manter os custos baixos e garantir uma abordagem eficaz de adaptação e mitigação. É preciso que os países de alta renda comecem a adotar medidas agressivas para reduzir suas próprias emissões. Isso criaria um espaço "livre de poluição" para os países em desenvolvimento, mas, ainda mais importante, estimularia a inovação e a demanda por novas tecnologias que possam ser rapidamente ampliadas.
Agir de maneira diferente
Agindo de forma diferente é necessário para permitir um futuro sustentável em um mundo em mudança. Nas próximas décadas, os sistemas mundiais de energia serão modificados para que as emissões globais baixem de 50% a 80%. É preciso construir uma infraestrutura capaz de resistir a novos extremos climáticos. Para alimentar 3 bilhões de pessoas a mais sem criar uma ameaça adicional a um ecossistema já estressado, a produtividade agrícola e o eficaz uso da água devem melhorar.
Saiba mais sobre o "Relatório sobre Desenvolvimento Mundial 2010: Desenvolvimento e Mudança Climática", lendo o resumo executivo em português. (PDF)
Fonte: Banco Mundial
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